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Placas de Obras - 2012





Resumo>

Se vista superficialmente, a obra parecer não se tratar mais do que um cartaz convencional que contém as placas referentes à Legislação de Trânsito, alçado ao posto de objeto artístico. Todavia, quando essas placas são observadas com atenção, é possível ver que, em verdade, a obra utiliza do padrão estético dos cartazes legislativos, mas o seu conteúdo informativo refere-se não ao circuito dos carros, mas ao circuito expositivo propriamente dito.

Cada uma das placas diz respeito a uma teoria e/ou prática do meio artístico, sendo o conjunto total delas dividido entre quatro esferas da estética; Estética Pós ou Além-Expositiva, Estética da Recepção, Estética da Obra e Estética da Criação, dentro das quais os signos abordam desde a conceitos extramente abstratos e teóricos como o da Sublimação até a práticas corriqueiras, como a de se encomendar uma obra a um artista.

Delimitando e explanando recorrentes padrões que permeiam o campo da arte, a obra tanto permite ao espectador a ação educativa de inteirar-se sobre tópicos de importância desse meio artístico, como tece críticas bem-humoradas a ele, demonstrando inconsistências em algumas de suas dinâmicas e estereotipando padrões que negam o ideal de uma liberdade criativa inequívoca, a favor de ilustrar receituários pontuais do quais os artistas se servem para conceber seus trabalhos, e dos quais são raras as obras que escapem, por completo, de alguma das suas atribuições.















 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Além do painel, que apresenta as placas, a obra possui o adendo de livretos, contendo textos feitos pelo próprio artista, através dos quais há a possibilidade de aprofundamento nos significados das placas, explicitando o que implica cada teoria ou prática abordada. Abaixo, estão as páginas desses livretos, as quais podem ser acessadas individualmente, possibilitando ver o desenho das placas em close, bem como ler o seu significado. 

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